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Honda XLX 350R

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Make Model

Honda XLX 350R

Year

1987- 90

Engine

Four stroke, single cylinder, SOHC, 4 valve

Capacity

339 cc / 26.7 cu-in

Bore x Stroke

84 x 61.3 mm

Cooling System Air cooled

Compression Ratio

9.5;1

Induction

2x 26mm Keihin

Ignition 

CDI

Starting Electric

Max Power

30 hp / 22 kW @ 7500 rpm

Max Torque

28.3 Nm / 20.9 lb·ft @ 6500 rpm

Transmission

6 Speed

Final Drive Chain

Front Suspension

41mm Air adjustable forks

Front Wheel Travel 230 mm / 9.1 in

Rear Suspension

Single gas shocks, fully adjustable

Rear Wheel Travel 220 mm / 8.6 in

Front Brakes

Single disc

Rear Brakes

Drum

Front Tyre

3.00 -21

Rear Tyre

4.60 -17

Rake 30.5°
Trail 120 mm / 4.7 in
Dimensions 860 mm / 33.9 in
Wheelbase 1410 mm / 55.6 in
Seat Height Width 800 mm / 31.5 in

 Wet-Weight

137 kg / 302 lbs

Fuel Capacity

11  Litres / 2.9 US gal

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Era final da década de 80, e na época há algum tempo a imprensa vinha noticiando o lançamento de uma moto maior na linha, semelhante à XL 350R do mercado externo. A Agrale havia assumido a liderança de potência entre as uso-misto, com a Dakar 200 de 30 cv, e especulava-se sobre uma possível Yamaha XT 350 de quatro tempos, que nunca veio. Em abril de 1987, a Honda superava as expectativas: a XLX 350R seguia o estilo das versões de 600 cm3 estrangeiras, com linhas muito atuais e extremamente felizes.

Formas retas dominavam o farol, a lanterna, as luzes de direção e os instrumentos. O banco envolvia também pelas laterais o tanque de combustível, de formato "vulcão", e havia protetores para as mãos. Em todos os ângulos era uma moto mais agradável que a velha 250, além de trazer o esperado freio dianteiro a disco que, além da maior eficiência, dispensava ajustes de lonas e cabo e não perdia atuação quando molhado no fora-de-estrada.



O motor de 339 cm3, derivado da versão conhecida, ganhava 5 cv (agora 30 cv) e 0,6 m.kgf de torque (chegando a 3,0 m.kgf). O desempenho estava melhor (máxima de 138 km/h e 0-100 em 10 s), sobretudo em baixas rotações, mas havia uma contrapartida: o pedal de partida, ainda mais pesado, representava grande desconforto e até risco de lesões, caso o piloto não conhecesse a técnica correta para usá-lo e recebesse o forte contragolpe. O problema seria atenuado anos depois com um sistema de descompressor, mas a solução ideal era uma só: partida elétrica. [1]

A descontinuação na fabricação da XLX 350 foi melancólica para seus aficionados e covarde por parte da Honda, com o lançamento da NX 350 Sahara. A montadora inicialmente tinha como propósito manter as duas opções de 350cc, mas como a Sahara não obteve boa aceitação inicial com pouquíssimas vendas, a Honda então optou por uma atitude nada popular: em abril de 1991, depois de fabricar 40.436 unidades, retirava de linha a XLX 350 para que seu público migrasse forçosamente para a nova moto. Tal atitude é praticada pela empresa até hoje, situações semelhantes já ocorreram, como no caso da saída da XR 250 Tornado para entrada da XRE 300, deixando o consumidor sem opção de um produto da marca que substitua aquele que atenda ao seu perfil.

Source Wikapidia